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Judeus Líbios e Passaporte Português

Michael Decker
Michael Decker

Judeus líbios e passaporte português. Até o final do século XX, os judeus líbios constituíam uma das mais antigas comunidades judaicas no mundo. No começo do século XVI, a Inquisição Espanhola havia tentado dizimar a Comunidade Judaica Líbia. Graças aos judeus que foram expulsos da Espanha e que chegaram e passaram a fazer parte da comunidade, a comunidade renasceu e floresceu com o passar do tempo. Nos anos 70, a maioria dos judeus líbios imigraram para Israel para escapar o regime tirânico de Muamar Kadafi.

Judeus líbios podem traçar suas raízes e descobrir que podem receber a nacionalidade portuguesa. Isto dará o direito a um passaporte europeu e a oportunidade de trabalhar, residir e fixar residência na Europa. Nosso escritório de advocacia é especializado na obtenção do passaporte português para nossos clientes.

Comunidade Judaica Libanesa 

Depois da perseguição e expulsão da Espanha em 1492, um pequeno número de expulsos chegou na Líbia. Contudo, a Líbia, naquele tempo, não era um país bom para esses judeus expulsos, considerando que havia uma pequena comunidade judaica.

Entre os sefaraditas exilados, havia alguns que foram feitos de prisioneiros enquanto navegavam em busca de refúgio nos países mediterrâneos. Os judeus líbios resgataram esses refugiados que, então, decidiram fixar residência na Líbia, particularmente em Trípoli. Esse sentimento de liberdade durou até a conquista da Líbia pelo malvado rei espanhol Ferdinando em 1510. Ferdinando foi o mesmo rei que na Espanha, perseguiu, torturou e expulsou os judeus de seu país.

Perseguição dos Judeus Líbios pela Inquisição Espanhola 

Libyan JewrySob a inquisição espanhola, a Comunidade Judaica de Trípoli foi empurrada para a beira da extinção. Os espanhóis trouxeram a inquisição para Trípoli e perseguiram os judeus. Alguns judeus converteram-se ao catolicismo e viveram como Anussim (palavra que significa judeus forçados à conversão). Porém, se eles fossem pegos praticando o judaísmo, eles seriam perseguidos. Os judeus líbios encontraram refúgio no deserto e viveram lá em cavernas;

Tzemach Tzadik escreveu: “Tripoli, que na África é uma grande cidade sob os olhos de D’us, foi cercada no ano de 1510 e os judeus que lá se encontravam foram levados para o cativeiro pelo inimigo. E, assim, Trípoli perdeu toda sua glória e a cidade ficou desolada.” Com a cidade nas mãos da inquisição católica, muitos judeus escaparam para fugir dela e podemos observar isso nas palavras de Tzeccording sobre a descrição do Rabino Mordechai Cohen. Ele escreve que das oitocentas famílias judaicas que havia na cidade, apenas quarenta judeus permaneceram em Trípoli. Sob o Império Otomano, os assentamentos de judeus em Trípoli voltaram ao “normal” em 1551. Os otomanos permitiram que os judeus voltassem a ter um líder religioso.

Rabino Shimon Lavi – Restaurou o Judaísmo Libanês

Rabino Shimon Lavi foi um renomado doutor e rabino da Comunidade Judaica do Líbano, na cidade de Fez. Em 1559, ele quis imigrar de Israel para a Espanha, porém, no caminho parou em Trípoli. Ele percebeu que lá havia pouca educação judaica e falta de conhecimento da Torá. Ele também percebeu que os judeus de Trípoli e os que viviam em outras cidades da Líbia não tinham ocupação devido à crise e à perseguição que sofreram durante a ocupação espanhola. O Rabino sefaradita resolveu fixar residência na Líbia e restaurar a vida espiritual judaica. Ele tratou de reativar as instituições religiosas – estabelecendo tribunais rabínicos e sinagogas.

Sua segunda tarefa consistiu em educar estudantes judeus em Lei Judaica, jurisprudência, cashrut, kabbalah e literatura judaica. A relação do Rabino Shimon Lavi’s com os judeus líbios foi comparada a relação do Rabino Yochanan Ben-Zakkai com a geração de judeus que restou em Eretz Israel após a destruição do Templo. Durante os anos em que viveu na Líbia, Shimon Lavi escreveu o famoso poema litúrgico, conhecido e cantado na diáspora judaica: “Bar Yochai”. Ele também escreveu um comentário sobre o Zohar no livro do gênesis chamado Ketem Paz.

No começo do século XVII, uma onda de judeus emigrou da cidade italiana de Livorno e alguns desses judeus sefarditas fixaram residência em Tripoli. Os novos residentes trouxeram consigo suas conexões comerciais com a Itália, dando uma nova oportunidade econômica aos judeus de Trípoli. Os judeus ganharam o monopólio sobre a exportação de vários produtos e também atuavam em diversas profissões como escriturários, fazendeiros, pequenos comerciantes e mascates. Também trabalharam com o ferro e alguns foram ourives.

Artigos sobre Judeus Espanhóis expulsos na Idade Média da Península Ibérica 

Aqui está uma lista com artigos adicionais sobre as comunidades judaicas perseguidas e expulsas de Portugal e da Espanha na Idade Média. Nestes artigos também há informação sobre o que aconteceu com os judeus desses países e para onde foram.

Agradecemos ao Sr. Jonathan Gavrielov por sua ajuda na pesquisa e na elaboração do artigo acima sobre judeus espanhóis expulsos da Espanha que se fixaram na Líbia e artigos adicionais.

  1. A história dos judeus espanhóis na Turquia
  2. Judeus espanhóis expulsos na Idade Média e sua integração na Bulgária
  3. Sobrenomes judaicos espanhóis e portuguesesames e cidadania portuguesa
  4. O fenômeno dos Bnei Anussim na Espanha antes de sua expulsão pela inquisição
  5. Comidas cujas raízes são sefaraditas

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Os nosso escritório de advocacia são especializados em obter a cidadania portuguesa para descendentes de judeus líbios, bem como para judeus de todas as partes do mundo. Será um prazer fazer o seu passaporte português.


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